Revisitando o passado, encontrei parte de mim.
Revisitando a parte adormecida, completei-me.
Sou a fusão do tempo onde
Passado e presente unem-se, mesclam-se
E me forma
Não sei exatamente onde termina uma
Onde começa outra...
Não houve um aviso, não houve linha divisória
O tempo simplesmente passou
E como o vento molda as dunas...
Fui também moldada
Busco em minhas lembranças antigas formas
Elas não se perderam... modificaram-se...
Busco sentimentos que nutria e não mais os percebo...
Também se modificaram
Quem é essa mulher que hoje me deparo?
Quanto de menina ainda me resta e
Quanto de menina permiti que sobrevivesse em mim?
Porque hoje não acho que somos o que podemos ser
Acho que somos tudo aquilo que nos permitimos ser.
...Que eu consiga ser generosa comigo...
Minha vida agradece.
Que lindo, Lu! Isso que é um filosofar. Adorei!
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